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Jack Kerouac - poeta e escritor da geração beat ("Musa" inspiradora deste blog)

domingo, 10 de outubro de 2010

Muito breve ensaio sobre a infidelidade

Se há coisas na vida que nos magoam imenso, uma delas é claramente a infidelidade. E não falo apenas da infidelidade conjugal, mas de todo o tipo (profissional, política, etcetera). Mas se existe uma que nos magoa mais que todas, é evidentemente a infidelidade sofrida numa relação conjugal baseada à partida na confiança, lealdade, fidelidade e ajuda mútua - valores que hoje em dia cairam em desgraça - e foram lançados fora no saco do lixo da consciência, naquela pasta que já não abrimos há imenso tempo, e que de pó está a sua capa cheia.
Só que, como tudo na vida tem um reverso da medalha - a infidelidade não foge à regra - tendo variados reversos, entre eles: o fim de uma relação, mas, como ut homines sumus, há algo de belo na infidelidade, uma estética de belo do mal: a inconsciência - no caso de serem adultos -, bem aprazível, porque mais maduros. Quem "peca" em plena idade adulta, é muito mais do que inconsciente, um "dândi" e "adorável" indecente.

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