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Jack Kerouac - poeta e escritor da geração beat ("Musa" inspiradora deste blog)

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O homem dos sete fôlegos


"Não pensamos que a sociedade esteja
dividida entre bons e maus. A divisão
não é essa. Dividimos o mundo
fundamentalmente, entre classes,
entre exploradores e explorados. Uns que
vivem do trabalho dos outros e outros
que trabalham para que outros vivam".

Álvaro Cunhal, 1976

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Nacional-Socialismo Cristão


Foi preciso muita comoção, abrupta até, se tiver em conta o parto complicado a que este texto foi sujeito. Um parto em que, se eu fosse mulher, toda me rasgaria na parte do meu corpo que mais me definiria como elemento do sexo feminino, e como se de uma folha de papel se tratasse, num ápice.
Assinando-o, e fá-lo-ei porque é meu dever, uma vez que único autor e responsável, só farei uma coisa a que se dá o nome - inimigos.
Não sei se porventura me poderei classificar de homem corajoso ou se de estúpido. Isso deixo-o para cada um de vós, que me lerem, e para a sempre muito respeitosa subjectividade de opinião.
O tema é ambíguo, mas sempre pertinente, no que revela determinadas semelhanças - na minha opinião, é claro - ou não fosse isto um texto de blog, entre dois fenómenos sociológicos - religião cristã/III Reich.
Se me quiserem censurar, façam-no, se me quiserem "matar", é com vocês, afinal já uma vez fiz minhas as seguintes palavras de Marquês de Sade: "Se o ateísmo precisar de mártires, o meu sangue está pronto".
Já muitos estudos se fizeram sobre a Alemanha nacional-socialista, estudos políticos, económicos, socias, militares e até religiosos.
Entre as obras que li, uma que mais me excitou pejorativamente, foi a do próprio Führer, intitulado "Mein Kampf" na língua germânica, "A minha luta" na tradução para a nossa língua mãe.
Estudado o sistema do III Reich, houve outras sociedades nas quais o mal tomou as rédeas, mas o III Reich é de todas o espelho mais límpido da versão "melhor" acabada de uma nação inteira mergulhada nas trevas da iniquidade, alicerçada numa nova ordem em que as elites dominariam o resto da população. A mesma, deveria sucumbir nos objectivos dessa nova ordem social deificada na personalidade do Führer.
Promovendo o ocultismo dentro das SS, numa verdadeira idolatria da pessoa enquanto chefe supremo do império ariano, em jeito de religião organizada, os símbolos, as roupas, os uniformes, o folclore quase religioso, exercendo uma violenta perseguição a todos os níveis e como não poderia deixar de ser a título intelectual - na célebre propaganda de livros queimados - à semelhança da "Sagrada" Igreja de Cristo na Idade Média.
De facto, os campos de concentração não foram senão infernos identicamente arquitectados como os infernos cristãos das sagradas escrituras, no que os inimigos de cristo (os judeus), porque apoiaram a sua condenação à pena de morte romana (a crucificação).
Heinrich Himmler - comandante das SS, escrevera no seu diário, tinha ele dezanove anos: "Aconteça o que acontecer, amarei sempre a Deus, rezar-lhe-ei e obedecer-lhe-ei e defenderei a Igreja Católica, mesmo no caso de ser expulso dela".
Confessou ao seu médico pessoal, Kersten, em fim de vida: "quando estiver morto, os sacerdotes rezarão também pela minha alma?"
A protecção pessoal do Papa Pio XII levada a cabo pela Gestapo em Roma, a sua acção na Segunda Guerra Mundial alvo de imenso debate e polémica pela neutralidade papal.
Hitler "castigou" os judeus, porque culpados pelo estado social do povo alemão abençoado por Deus e, "descendentes" em consanguinidade de um judeu deicida (Judas).
Até a semelhança da praça Heldenplatz (Praça dos Heróis), em Viena, onde Hitler fez um discurso triunfal, decorria o mês de Abril de 1938, com a Praça de S.Pedro, em Roma.

domingo, 12 de setembro de 2010

Geração Beat

Geração beat (Beat Generation em inglês) é um termo usado tanto para descrever a um grupo de artistas norte-americanos, principalmente escritores e poetas, que vieram a tornar-se conhecidos no final da década de 1950 e no começo da década de 1960, quanto ao fenômeno cultural que eles inspiraram (posteriormente chamados ou confundidos aos beatniks, nome este de origem controversa, considerado por muitos um termo pejorativo). Estes artistas, levavam uma vida nómada ou fundavam comunidades. Foram, desta forma, o embrião do movimento hippie, confundindo-se com este movimento, posteriormente. Muitos remanescentes hippies declaram-se beatnicks e um dos principais porta-vozes pop do movimento hippie, John Lennon, inspirou na palavra beat para batizar o seu grupo musical, The Beatles. Na verdade, a "Beat generation", tal como os Beatles, o movimento hippie e, antes de todos estes, o Existencialismo, fizeram parte de um movimento maior, hoje chamado de "contracultura".
in Wikipédia

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

A Loucura


A loucura ou insanidade é segundo a psiquiatria uma condição da mente humana caracterizada por pensamentos considerados "anormais" pela sociedade. É o resultado de doença mental, quando não é classificada como a própria doença.
O seu diagnóstico deverá ser feito por especialistas (psiquiatras).
Mas, como em quase tudo na vida existe uma segunda opinião e/ou hipótese, alguns credenciados na área, defendem que o sujeito não está doente da mente, mas pode simplesmente agir segundo uma maneira diferente não aceite pela sociedade em que se insere.
Há a reflectir de que muitos mestres das diferentes áreas do conhecimento humano foram considerados loucos, um deles entre muitos outros o senhor - Donatien Alphonse François de Sade (Marquês de Sade). Da sua obra - A filosofia na alcova - podemos retirar na dedicatória aos Libertinos, um bom exemplo porque foi o Marquês considerado louco: "Voluptuosos de todas as idades e de todos os sexos, é a vós somente que dedico esta obra, alimentai-vos de seus princípios que favorecem as paixões; essas paixões que horrorizam os frios e tolos moralistas, são apenas os meios que a natureza emprega para submeter os homens aos fins que se propõe. Não resistais a essas paixões deliciosas: os seus órgaos são os únicos que vos devem conduzir à felicidade".
Sem querer negar de que existem realmente muitos loucos com atitudes "saudáveis", ou seja, agindo dentro dos parâmetros considerados normais, parece-me que para a intelligentsia e povo em geral a loucura define-se no fim para que os genitais são usados.
Se assim for, eu sou um dos maiores loucos à face do planeta.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Música com "bafo" de eternidade

Realmente "monstruosa" a forma como estes "rapazes" de Liverpool evoluiram ao longo dos tempos, desde um death-metal melódico, passando por um metal-gótico, e agora navegando pelos mares de um rock atmosférico.
A sua música actual, em particular este album - We´re Here Because We're Here - deixa-me aqui a interessante curiosidade de me devolver a inocência - estúpida diga-se de passagem -, de que amanhã será apenas mais um dia na minha vida eterna.

sábado, 4 de setembro de 2010

Farto de "meninos de coro"




Farto de pessoas que impingem a sua moral (normalmente de raiz católica) para cima dos outros, principalmente daqueles que como eu, não vergam a cerviz nem dizem eu creio.
E assim faço minhas - com a devida permissão - as palavras do meu "querido" Marquês de Sade:

"Respeitemos eternamente o vício e não combatamos mais do que a virtude"

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O insustentável medo da morte


Agora, que como a tantos outros a possibilidade de doença e morte se me fazem sentir mais do que nunca, não compreendo e por vezes - naquelas alturas mais dificeis do dia -, não suporto aquele medo que não se sustenta, aquele frio no estômago, aquele arrepio na espinha de morte.
É dificil compreender as minhas palavras, eu sei-o.
Mas como se consegue evitar a morte?, não se consegue. Ela virá, se não for hoje, será amanhã, ou para a próxima semana, quiçá no próximo ano, ou não estaremos já mortos só com o receio da morte, porque quem tem medo de morrer, não sabe viver.
A morte, gosto precisamente dela vista aos olhos de Jim Morrison:

"A morte faz de todos nós anjos, e dá-nos asas onde tínhamos ombros, suaves como as garras de um corvo"

quarta-feira, 1 de setembro de 2010