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Jack Kerouac - poeta e escritor da geração beat ("Musa" inspiradora deste blog)

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Nacional-Socialismo Cristão


Foi preciso muita comoção, abrupta até, se tiver em conta o parto complicado a que este texto foi sujeito. Um parto em que, se eu fosse mulher, toda me rasgaria na parte do meu corpo que mais me definiria como elemento do sexo feminino, e como se de uma folha de papel se tratasse, num ápice.
Assinando-o, e fá-lo-ei porque é meu dever, uma vez que único autor e responsável, só farei uma coisa a que se dá o nome - inimigos.
Não sei se porventura me poderei classificar de homem corajoso ou se de estúpido. Isso deixo-o para cada um de vós, que me lerem, e para a sempre muito respeitosa subjectividade de opinião.
O tema é ambíguo, mas sempre pertinente, no que revela determinadas semelhanças - na minha opinião, é claro - ou não fosse isto um texto de blog, entre dois fenómenos sociológicos - religião cristã/III Reich.
Se me quiserem censurar, façam-no, se me quiserem "matar", é com vocês, afinal já uma vez fiz minhas as seguintes palavras de Marquês de Sade: "Se o ateísmo precisar de mártires, o meu sangue está pronto".
Já muitos estudos se fizeram sobre a Alemanha nacional-socialista, estudos políticos, económicos, socias, militares e até religiosos.
Entre as obras que li, uma que mais me excitou pejorativamente, foi a do próprio Führer, intitulado "Mein Kampf" na língua germânica, "A minha luta" na tradução para a nossa língua mãe.
Estudado o sistema do III Reich, houve outras sociedades nas quais o mal tomou as rédeas, mas o III Reich é de todas o espelho mais límpido da versão "melhor" acabada de uma nação inteira mergulhada nas trevas da iniquidade, alicerçada numa nova ordem em que as elites dominariam o resto da população. A mesma, deveria sucumbir nos objectivos dessa nova ordem social deificada na personalidade do Führer.
Promovendo o ocultismo dentro das SS, numa verdadeira idolatria da pessoa enquanto chefe supremo do império ariano, em jeito de religião organizada, os símbolos, as roupas, os uniformes, o folclore quase religioso, exercendo uma violenta perseguição a todos os níveis e como não poderia deixar de ser a título intelectual - na célebre propaganda de livros queimados - à semelhança da "Sagrada" Igreja de Cristo na Idade Média.
De facto, os campos de concentração não foram senão infernos identicamente arquitectados como os infernos cristãos das sagradas escrituras, no que os inimigos de cristo (os judeus), porque apoiaram a sua condenação à pena de morte romana (a crucificação).
Heinrich Himmler - comandante das SS, escrevera no seu diário, tinha ele dezanove anos: "Aconteça o que acontecer, amarei sempre a Deus, rezar-lhe-ei e obedecer-lhe-ei e defenderei a Igreja Católica, mesmo no caso de ser expulso dela".
Confessou ao seu médico pessoal, Kersten, em fim de vida: "quando estiver morto, os sacerdotes rezarão também pela minha alma?"
A protecção pessoal do Papa Pio XII levada a cabo pela Gestapo em Roma, a sua acção na Segunda Guerra Mundial alvo de imenso debate e polémica pela neutralidade papal.
Hitler "castigou" os judeus, porque culpados pelo estado social do povo alemão abençoado por Deus e, "descendentes" em consanguinidade de um judeu deicida (Judas).
Até a semelhança da praça Heldenplatz (Praça dos Heróis), em Viena, onde Hitler fez um discurso triunfal, decorria o mês de Abril de 1938, com a Praça de S.Pedro, em Roma.

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