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Jack Kerouac - poeta e escritor da geração beat ("Musa" inspiradora deste blog)

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Eutanásia...um meio, um fim


Porque o tema é extremamente melindroso, mas como ser curioso por natureza, não resisto a mais uma vez na minha vida, comentar o tema (Eutanásia).
Eutanásia (do grego ευθανασία - ευ "bom", θάνατος "morte"), é a prática pela qual se abrevia a vida de um enfermo incurável de maneira controlada e assistida por um especialista. Isto obviamente no sentido lato da palavra, ou seja, para a maioria. Depois, há aqueles que a entendem como algo mais profundo. Somos poucos, é certo, mas somos - poucos quanto fortes!
Para mim, e para esses poucos, a eutanásia não se resume à "boa morte" num episódio médico, mas sim, sempre que o individuo o deseje, desde que atingida a maioridade e na plenitude das suas capacidades intelectuais. Não é um acto de cobardia, porque para nós o eutanasiado, tem todo o direito em colocar um ponto final no "romance" que foi a sua vida. Já que, se a morte é tão somente do morto, porque não ao direito de escolha sobre a hora e forma da mesma?! Não é um fugir aos problemas em vida, mas sim um passo subjectivo de tomada de consciência do direito à morte.
O eutanasiado - seja porque motivo for -, repito, não é um cobarde, principalmente se como eu de mentalidade evolucionista e positivista, porque não esperámos por uma vida além túmulo, logo é preciso muita coragem, a que eu chamo atingir o "Olimpo de uma decisão".
Sendo a Eutanásia no nosso rectângulo à beira-mar plantado acto ilegal, este é o meio para escrever o epílogo da minha vida (revólver buldog) por debaixo do travesseiro.

Um comentário:

  1. Não consigo entender,(mas eu também nunca fui muito dotada) o facto das pessoas acharem que o paciente tem direito à vida,mesmo que seja merdosa,e não o direito à morte!Mas porquê?
    Se algum dia eu estiver limitada,em sofrimento constante e a viver como um vegetal,SIM eu quero que me enfiem uma injecção no bucho!
    Credo.
    Eu bato palmas de pé a quem tem coragem de perceber e mentalizar-se de uma forma saudável que a sua vida ali termina.

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