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Jack Kerouac - poeta e escritor da geração beat ("Musa" inspiradora deste blog)

sábado, 14 de agosto de 2010

Amor versus Solidão


Søren Aabye Kierkegaard nasceu em Copenhaga, em 5 de Maio de 1813, onde viria a falecer, a 11 de Novembro de 1855, filósofo dinamarquês do século XIX, mais conhecido por ser o "pai do existencialismo".
Søren, foi a ponte entre a filosofia hegeliana e aquilo que se tornaria no existencialismo (corrente filosófica e literária que destaca a liberdade individual, a responsabilidade e a subjetividade do ser humano).
Tendo escrito a maioria das suas obras sob vários pseudóminos e, em que muitas das vezes esses pseudo-autores comentavam os trabalhos de pseudo-autores anteriores, torna as suas obras de difícil interpretação.
Mas não são as suas teorias existencialistas e, muito menos a relação de angústia e sofrimento que ele manteve com o cristianismo - herança de um pai extremamente religioso que cultivava de maneira exacerbada os rígidos princípios do protestantismo dinamarquês (religião do Estado), que mais me apaixona. Mas sim, a percepção do filósofo de que não poderia dar à sua noiva (Regine Olsen) todo o amor de que ela necessitava. Viveu sob esta angústia até romper o noivado.
Kierkegaard deixa-nos esta máxima - a teoria é minha , logo perfeitamente revogável -, sobre as mulheres de que: nós homens, somos na maior parte das vezes incapazes de servirmos este ser (mulher) tão repleto de excelsidade. E a assumpção desta ideia faz de nós "homens mais completos", porque reconhecemos o nosso maior defeito, competindo a cada um corrigir o seu caminho ou, elaborar uma antítese à tese camuflada neste episódio da vida do filósofo.
Como não poderia deixar de ser recomendo para aqueles que por uma razão me lêem, a primeira parte (Diário de um Sedutor) do livro: Ou isso, ou aquilo: um fragmento de vida, escrito em 1843, do escritor dinamarquês.
Numa breve sinopse da obra: Corresponde ao estádio estético da existência que o próprio Kierkegaard viveu, enquanto se entregava a uma vida boémia pelos salões e teatros de Copenhaga. O sedutor kierkegaardiano desempenha o seu papel na época da juventude, pautada pelos padrões da vivência estética, em que a ópera se revela mais real do que as próprias contingências do quotidiano com as suas responsabilidades e deveres.

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